Modelos de Reparo Imperfeito e Testes Não Paramétricos. Muitos equipamentos usados na indústria são desenhados para serem reparados após falharem. Tipicamente, observa-se uma história de tempos de falha para um ou mais equipamentos. A construção de modelos apropriados é importante para entender o processo que gera as falhas e planejar políticas de manutenção ótimas. Um dos maiores desafios ao modelar dados de sistemas reparáveis é aferir o efeito de cada reparo na confiabilidade futura do equipamento. Dois casos extremos considerados na literatura são reparo mínimo e reparo perfeito. No primeiro, também chamado de ABAO por As Good as Old, após o reparo o equipamento retorna com exatamente a mesma confiabilidade que tinha antes de falhar. No segundo, também conhecido como AGAN por As Good as New, o equipamento após o reparo tem a mesma confiabilidade de um equipamento novo. É claro que reparo mínimo e reparo perfeito são duas situações idealizadas que raramente deveriam ocorrer na vida real. A situação na qual o reparo tem um efeito entre esses dois casos extremos é conhecida como reparo imperfeito. Nesta apresentação discutiremos vários modelos de reparo imperfeito que têm sido usados recentemente na literatura. No caso em que vários sistemas idênticos são observados, vamos apresentar também um teste de hipóteses não paramétrico para decidir entre reparo mínimo e reparo imperfeito.
“Modelos de Reparo Imperfeito e Testes Não Parampetricos”
- 30 de Mai, 2019 | 14h30
- LAB 3- sala 30/28
- Palestrante: Prof. Gustavo L. Gilardoni (EST/UnB) (EST/UnB)