Devido ao cenário da pandemia do COVID-19, que impossibilitou a realização de pesquisas presenciais, métodos alternativos de coleta de dados passaram a ser mais utilizados. Dentre os possíveis métodos, tem-se as pesquisas realizadas por telefone e por e-mail. O surgimento da pandemia intensificou a necessidade de se analisar a metodologia das pesquisas por telefone e, por isso, o trabalho visa discutir suas vantagens e desvantagens, e, ainda, comparar com a pesquisa por e-mail. Para isso, realizou-se um estudo de caso com os estudantes de pós-graduação da Universidade de Brasília com o objetivo de comparar os métodos de coleta por telefone e por e-mail, além de verificar se tais métodos conseguem capturar o parâmetro de interesse (idade média e proporção de estudantes do sexo masculino) por meio de estimativas intervalares. Com esse intuito, uma amostra de 192 estudantes foi selecionada para ambas as pesquisas. Como resultados, a taxa de resposta da pesquisa por telefone (54%) foi superior que a por e-mail (41%) e ambos os métodos conseguiram capturar o parâmetro proporção de estudantes do sexo masculino por meio dos intervalos de confiança, mas falharam na captura do parâmetro idade média.
Pesquisas Amostrais em Tempo de Pandemia da COVID-19: uma comparação entre pesquisa por telefone e e-mail
- 10 de Dezembro, 2024 | 14:00
- Sala Multiuso EST (A1-76/7) Prédio CIC/EST
- Palestrante: Alan Ricardo da Silva (PPGEST/UnB)